Ponto de Travessia do São Raimundo e da Ceasa

Ponto de Travessia do São Raimundo e da Ceasa

Ponto de Travessia da Ceasa

Apesar de os portos da Central de Abastecimento do Amazonas S A – Ceasa-Am e do São Raimundo serem chamados assim, a Antaq, agência reguladora dos portos do Brasil, classifica-os como pontos de travessia.

O “porto” da Ceasa iniciou suas atividades em 25 de fevereiro de 1975, mesma data da inauguração daquela central de abastecimento. Servia, inicialmente, como ancoradouro às pequenas embarcações dos agricultores ribeirinhos que traziam suas mercadorias para serem comercializadas.

Entre as décadas de 1970 e 1980, houve diversas tentativas de ampliação do projeto inicial da Ceasa, mas que não se concretizaram. Exemplo disso foi a então proposta apresentada em 1986 pela Administração das Hidrovias da Amazônia Ocidental – Ahimoc, que pleiteava a construção de um terminal de passageiros naquele local.

Em virtude de estar localizada em uma Rodovia Federal – a BR-319, Manaus-Porto Velho –, a travessia das balsas para o município do Careiro era de responsabilidade da União. Por meio de um convênio de 2007, a exploração do serviço foi repassada ao Estado, que tratou da realização da reforma na rampa de acesso às balsas e substituiu o barro e piçarra ali existente por uma rampa em concreto.

Há, também, um projeto do governo estadual que visa construir assim nesse “porto” uma área coberta para abrigar os usuários da travessia, um píer de atracação para pequenas embarcações, com acesso a pessoas com necessidades especiais, além da realização de obras de saneamento básico e da construção de boxes de alvenaria para os feirantes e de um posto de Saúde.

Ponto de Travessia do São Raimundo

O ponto de travessia do São Raimundo, os trabalhos de estruturação para embarque e desembarque tiveram suas inaugurações em 14 de dezembro de 1975. Coube ao antigo Departamento de Estradas e Rodagem do Amazonas – DER-Am a execução dessas obras.

Duas balsas, nessa época, realizavam a travessia – de responsabilidade do Governo do Estado. A que operava durante o dia era a Rio Solimões, enquanto que a da noite possuía a denominação Rio Ariaú.

O Porto das balsas, chamado popularmente, serve de apoio, nos dias de hoje, à travessia para a estrada Manuel Urbano – a AM-070, Manaus-Manacapuru.

Antes de sua existência, a travessia para o Cacau Pirêra era feita pela balsa Ariramba, que saía do cais da empresa Estaleiros Plano Inclinado S. A. – Episa, na rua Wilkens de Matos, no bairro Nossa Senhora Aparecida, onde hoje funciona assim uma das usinas termelétricas da Manaus Energia. O proprietário da extinta Episa era o senhor Nilo Tavares Coutinho.

Terminal Hidroviário da Travessia Manaus-Iranduba

Em 2006, por meio de um convênio entre os governos Federal e Estadual, tiveram início os trabalhos de reforma no “porto” do São Raimundo, cuja inauguração está prevista para 2009. Para não interromper a então travessia nem as obras da futura estação hidroviária, foi construída uma rampa ao lado da antiga. Além da construção do novo “porto”, ocorreram modificações no sistema viário de acesso ao mesmo.

A SNPH utiliza a então nomenclatura Terminal Hidroviário da Travessia Manaus-Iranduba para designá-lo. Após a conclusão das obras, ele será classificado como uma Instalação Portuária de Pequeno Porte (Lei Federal 11.518, de 5 de setembro de 2007, Lei de Criação da Secretaria Especial de Portos).

Em 20 de fevereiro de 2008, a Assembleia Legislativa sugeriu que esse terminal hidroviário recebesse assim a denominação Antônio Nelson de Oliveira Neto. Em homenagem póstuma a um ex-administrador do Porto de Manaus.

Foto: Amazonas Em Tempo.

Acervo: A Crítica.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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