Vista aérea do Parque da Matriz sem o gradil

Vista aérea do Parque da Matriz sem o gradil

Vista aérea do Parque da Matriz sem o gradil. Década de 1960.

 

 

A área ajardinada e arborizada existente em volta da então Catedral de Nossa Senhora da Conceição começou a ser construída em 1897. Nesta época em que sua conservação era responsabilidade do Governo do Estado. A administração passou após três anos, em 10 de novembro de 1900, para o então Município.

Neles, foram plantadas árvores de diversas espécies, construídos lagos, pontes, túneis, bancos, caramanchões. E, ainda, dois coretos, utilizados para apresentações musicais, um em cada lado da igreja, erguidos assim por Enrique Eduardo Weaver. Algumas dessas obras eram de ferro ou modeladas com cimento, imitando assim troncos de árvores.

No lado que dá para a avenida Eduardo Ribeiro, havia um lago, cortado por uma ponte cimentada, e um chalé de alvenaria, que já havia abrigado o então Observatório Meteorológico e, depois, serviu de residência para o jardineiro.

Já no lado oposto, que fazia fronteira às palmeiras reais plantadas, em 1870, na então Praça da Imperatriz. Existia assim um tanque com cascata, além de uma gruta de concreto sobre a qual foi erguido um pequeno chalé.

Ao longo dos anos, o Parque da Matriz, ainda, passou por outras reformas e adaptações que modificaram algumas de suas características originais; contudo, parte da arborização original daquela área foi conservada.

Acervo: Biblioteca Samuel Benchimol.

Foto: Hamilton Salgado.

Acervo: Museu Amazônico, Moacir Andrade.

Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

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