A primeira vista, à noite o espetáculo é mais alegre. Muita luz, mais alegria. Antes de ser “O Guarany”, foi o “Alcazar” e não sabemos o que era antes. Mas do “Guarany” é que as gerações guardam boas recordações.
Principalmente da galeria, com entrada a seiscentos réis, as vezes um seriado todo. De “águia” ou de “mala” o detetive era o “novo Robinson Crusoé”. A praça fronteira tem uma história à parte. Sempre foi ponto de reunião, onde tudo se sabe, tudo se discuti. De futebol à política.
Com um cafezinho pelo meio. Praça que já sofreu várias transformações e inclusive teve um chafariz em tecnicolor. A música, certamente, ajuda e as rodinhas são pontuais e célebres. Do cinema e da praça, da praça e do cinema são muitas as lembranças e as vivências.
Principalmente quando há filme ao ar livre, em feriado nacional ou no aniversário da casa. Assim, as tardes ali são bem movimentadas, mas à noite, de longe ou de perto, tudo fica mais bonito.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 06 de janeiro de 1964.
Tags: A Cidade em Foto, A Gazeta, Alcazar, Amazonas, Cinema Alcazar, Cinema em Manaus, Curiosidade de Manaus, Fiat lux! E a cidade ficou mais bonita, História, História de Manaus, IDD, Instituto Durango Duarte, Manaus, O Guarany