O flagrante é recente, atual. Mas poderia ser do início do século, que em nada mudaria. Ou melhor, os homens que trabalham seriam outros. Naturalmente, que a maneira da tarefa permanece a mesma. “A Hévea Brasiliense”, que, assim, fez a riqueza desta região.
Que teve seu apogeu, fornecendo à União considerável parcela de seu orçamento. E batalha, com muitos heróis esquecidos, que lutaram a sua luta por um mundo melhor, “na vanguarda da retaguarda”. A borracha que ainda é assunto importante na nossa economia, mas que requer uma luta titânica, sem tréguas e sem quartel, para uma melhorzinha de preço.
A borracha que mereceu a criação de um banco, que agora não tem mais seu nome. Borracha que quer dizer seringueiro e seringalista, “inferno verde” e beiradão, casas de aviamento e regatão, muito sacrifício e pouca recompensa. Que nos faz relembrar, com revolta, que ainda continuamos como simples colônia de resto de Brasil. Borracha que representa muitas esperanças para o Novo Ano que se inicia amanhã.
Coluna A Cidade em Foto do Jornal A Gazeta, 31 de dezembro de 1963.
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