Vista aérea da Praça Dom Pedro II

Vista aérea da Praça Dom Pedro II

 

 

 

 

Vista Aérea da Praça Dom Pedro II

Uma das duas praças que se originaram da separação do antigo Largo do Pelourinho, continuou a ser chamada por esse mesmo nome ao menos até a década de 1850 porque era em sua área central que existia o pelourinho. Com a reconstrução do Quartel de Polícia, de frente para esse logradouro, entre as ruas Bernardo Ramos, Governador Vitório, Gabriel Salgado e a avenida Sete de Setembro, foi denominada, posteriormente, Largo do Quartel.

Entre os anos de 1878 e 1882, recebeu calçamento, instalação de bancos e a construção de dois muros no seu entorno. Em maio de 1887, o presidente da Província, Conrado Jacob Niemeyer, ordenou então a transferência do coreto que estava instalado no Passeio Público para essa Praça, o que ocorreu somente em fevereiro do ano seguinte, quando houve, também, o calcetamento de sua área com mármore importado de Lisboa.

Em 11 de novembro de 1890, na administração do então superintendente municipal José Carlos da Silva Teles, aprovou se o projeto do intendente Pedro Guilherme Alves da Silva que sugeria a mudança de denominação para Praça da República, em homenagem ao primeiro aniversário da Proclamação da República do Brasil. Quatro anos depois, o logradouro ganhou então um novo jardim e uma fonte em bronze.

A Superintendência Municipal assume a administração dessa praça a partir de 10 de maio de 1897. As grades que cercavam os jardins foram então retiradas em 1907 e instaladas, quatro anos mais tarde, na entrada sul do Mercado Público Municipal Adolpho Lisboa, no lado que dá para o rio Negro.

Diversos Nomes para uma Praça

Na década de 1920, o Poder Municipal mudou o nome da então Praça da República por três vezes. Praça Desembargador Rêgo Monteiro (Lei 1.229, de 30 de outubro de 1923). Da Redenção (Decreto 23, de 6 de agosto de 1924). Praça General Menna Barreto (Decreto 34, de 26 de novembro de 1924). Sua denominação atual, Praça Dom Pedro II, então oficializada pela Lei Municipal 1.316, de 22 de outubro de 1925, ano de comemoração do centenário de nascimento do último Imperador do Brasil.

Em seus arredores, construíram-se assim imóveis de grande relevância histórica, como o Quartel Militar. O Hotel Cassina, o Paço Municipal ou Paço da Liberdade, que foi sede do Governo Provincial e, depois, da Prefeitura Municipal. E que, atualmente é a célula principal do então Museu da Cidade e a cadeia velha, que após sua demolição após um incêndio, deu lugar ao Palácio Rio Branco.

No entorno dessa Praça também existiram o Éden Teatro, já destruído, e o então primeiro edifício a ser construído em Manaus. Sendo erguido na então década de 1950 para abrigar apartamentos residenciais. Depois foi ocupado pelo Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Empregados em Transporte e Cargas – Iapetec, hoje, Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

 

Sítio Arqueológico

Localizada entre as atuais avenida Sete de Setembro e ruas Governador Vitório, Bernardo Ramos e Gabriel Salgado, no Centro. Essa Praça passou assim por várias reformas ao longo de sua existência.

Em 2003, durante as obras que estavam sendo realizadas nesse logradouro, descobriu-se então um sítio arqueológico com urnas funerárias indígenas. Em 2008, parte da área dessa Praça teve assim sua interdição para a recuperação o coreto e o chafariz, ambos em ferro fundido.

In: Album da cidade de Manaus 1848-1948.

In: Album Descripti vo Amazonico, 1899. Arthur Caccavoni.

Acervo: A Crítica.

Acervo: Moacir Andrade.

Foto: Alex Pazuello.

Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

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