Pavilhão Universal na Praça XV de Novembro

Pavilhão Universal na Praça XV de Novembro

Pavilhão Universal

Em 1909, o superintendente Agnello Bittencourt, por meio da Lei Municipal 588, de 27 de novembro, foi autorizado a fazer concessão da área do jardim da então Praça do Commercio. Em que se plantaram as palmeiras reais, para que nela se edificasse um chalé de ferro.

O acordo firmado no mês seguinte com José Avelino Menezes Cardoso, que se comprometeu em construir um quiosque. Com base de oito metros quadrados, para explorá-lo, pelo prazo de vinte anos, como estabelecimento comercial. No entanto, o chalé, denominado Pavilhão Universal, somente foi construído dois anos mais tarde, sendo inaugurado em 12 de outubro de 1912.

O jardim ali existente foi então remodelado pela Prefeitura, porém, coube ao concessionário do quiosque a sua manutenção. O local recebeu uma área com grama inglesa, com trevos de várias cores, em forma de desenhos, e a plantação de roseiras, buganvílias, begônias, papoulas e outras.

No início do seu funcionamento, o então Pavilhão Universal possuía três áreas distintas. No térreo funcionava o bar, com mesas de mármore e cadeiras de palhinha, o sub solo e o andar de cima eram reservados aos jogos de salão. Em 1975, por conta das obras de pavimentação realizadas nessa área, destruiu-se todo o jardim.

Quanto ao Pavilhão Universal, teve sua transferência para a, hoje extinta, Praça Ribeiro da Cunha, na rua Silva Ramos, Centro.

Atualmente, o espaço, é um Centro de Atendimento ao Turista (CAT), administrado pela então Fundação Municipal de Cultura, Turismo e Eventos (Manauscult). O Pavilhão Universal foi entregue a população no aniversário de 350 anos de Manaus, 24.10.2019, e está instalado na Praça Adalberto Vale.

Acervo: Centro Cultural dos Povos da Amazônia-CCPA.

Imagem retirada do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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