Fachada do prédio do museu. Foto: Thiago Duarte.
Instalado na rua Cachoeira de São Gabriel, s/n, no bairro Cidade Nova, Zona Norte, o Museu de Ciências Naturais da Amazônia foi fundado no dia 15 de junho de 1988 em comemoração aos oitenta anos da imigração japonesa no Brasil. Sua inauguração contou com a presença do príncipe do Japão, Akishino-No-Miya Shinno Denka.
Administrado pela colônia japonesa em Manaus por meio da Associação Naturalista do Amazonas, esse museu tem como objetivo divulgar e conscientizar a sociedade sobre a importância da preservação da riqueza da biodiversidade da Amazônia.
Seu acervo é composto por mais de duzentas peças de diversos espécimes da fauna amazônica, todos embalsamados, além de peixes, como a piraíba, o tucunaré e o tambaqui.
O Museu de Ciências Naturais contém, ainda, acima de 150 tipos de insetos da Amazônia, entre os quais podem ser encontradas coleções de borboletas, besouros, cigarras, gafanhotos, baratas, barbeiros e aranhas. Destaque para o besouro Hércules, com dezesseis centímetros de comprimento.
Um dos principais atrativos desse Museu é um complexo de tanques. No principal, de 170 toneladas de água, podem ser observados exemplares do pirarucu, um dos maiores peixes de água doce do mundo, que chega a medir até dois metros de comprimento e a pesar mais de 125 quilos.
O complexo possui, também, mais cinco aquários com outras espécies de peixes amazônicos, como carás e piranhas.
Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.
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