Nave Central da Igreja de Santa Rita de Cássia em Cachoeirinha

Nave Central da Igreja de Santa Rita de Cássia em Cachoeirinha

Nave Central da Igreja de Santa Rita de Cássia em Cachoeirinha

 

Curato no Bairro Cachoeirinha

Em Manaus, a história da Igreja de Santa Rita de Cássia tem início em 1932, ano em que chegaram na Cidade os padres da então Ordem dos Agostinianos Recoletos. Em 28 de outubro daquele ano, esses agostinianos se instalaram em uma casa situada na rua 24 de Maio, no Centro.

Seus fundadores foram monsenhor Ignácio Martinez, freis José Alvarez e Dionizio Gonzalez e os irmãos de obediência freis José Clemente e José Maria Marquinez. Para a celebração dos cultos religiosos, preparou-se assim uma pequena capela em um dos salões daquela residência.

Anos mais tarde, nessa mesma área que serviu de residência aos agostinianos, construiu-se o então edifício Cidade de Manaus – em cujo térreo existe, até os dias de hoje, na entrada principal dos elevadores, uma imagem dessa Santa.

Capela de Santo Antônio do Pobre Diabo

Em 6 de novembro de 1941, criou-se então um Curato no bairro Cachoeirinha, Zona Sul, sob a proteção de Santa Rita de Cássia e de Santo Antônio de Pádua e coordenado pelos agostinianos.

No mês seguinte, em 15 de dezembro, esse Curato foi elevado à então categoria de Paróquia e se transferiu para uma sede provisória, no mesmo bairro: a capela de Santo Antônio do Pobre Diabo. Seu primeiro vigário foi frei Valeriano Fernandez.

Seis anos depois, em 1947, frei Valeriano adquiriu assim um imóvel no bairro Cachoeirinha, situado na esquina da avenida Carvalho Leal com a rua Manicoré.

Nesse local, foi construída a sede própria dessa Igreja. Com o desenvolvimento do bairro, a capela do Pobre Diabo já não possuía espaço suficiente para o crescente número de fiéis que frequentavam as missas. A inauguração da igreja de Santa Rita de Cássia ocorreu em 1950.

Todos os anos, em 22 de maio, dia então dedicado a essa Santa, os devotos recebem rosas. Essas flores são distribuídas durante a então procissão, que percorre as principais ruas e avenidas do bairro. Retornando ao ponto de partida, na rua Manicoré, onde acontece a missa campal.

Foto: Alex Pazuello.

Imagem e texto retirados do livro Manaus, entre o passado e o presente do escritor Durango Duarte.

 

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