Acervo que conta com registros fotográficos e textos publicados na coluna A Cidade em Foto do jornal A Gazeta que mostrava diversos momentos e curiosidades da cidade de Manaus de uma forma irreverente.

Dormitório do Estudante – do sonho à realidade

O Dormitório do Estudante, sonho de várias gerações, considerado impossível para alguns, mas que muitos sabiam se tornaria em realidade.
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Residência do coronel Ramalho Júnior

Depois de muito tempo passou a ser residência dos frades agostinianos. Na ala do primeiro plano (duas janelas) possuía uma capela muito frequentada, onde se realizavam missas.
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O fabuloso disco voador

O ‘disco voador’ mais famoso do mundo, neste pedaço do Brasil, que custa, apesar da alta do custo de vida, apenas cem cruzeiros.
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Esta tem o nome do homem

É a ponte ligando a cidade a um outro mundo, como parecia na época. Chamada de ‘Bilhares’ por causa do bairro próximo, na reta que conduz a Flores.
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Assim começam os soldados do Brasil

Assim começam os soldados do Brasil, para se tornarem sentinelas indormidas da Pátria. Primeiro exercício de convocado é a ‘ordem unida’.
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O jogo de dominó na Boate Salto Alto

Do pobre, do rico e do remediado. Em casas residenciais ou num boteco de subúrbio, o dominó é livre e atraente. Gostoso mesmo.
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Fachada do Seminário São José

Tudo começou quando dom João da Mata Amaral fundou o Seminário São José, construindo o pavilhão que aparece na foto, inaugurado a 20 de março de 1946.
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A guerra dividiu o mundo

Depois veio a Guerra, aquela grande que chamaram de ‘segunda’, e tudo quanto era nome alemão foi trocado, para garantir o nosso patriotismo.
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Igreja de São Francisco

Daí, a campanha que o padre Onias está encetando para comprar o terreno e construir uma nova Paróquia, que possa, na realidade, cumprir sua missão.
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É feio, mas é simpático – Usina Plínio Coelho

Visto assim, faz pensar até em camuflagem de algum engenho de guerra. Coberto como se fora um espantalho, para despistar.
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Recordações do velho Zé Pedrosa, Usina Alegria

Por ter sido um dos grandes proprietários de imóveis em nossa capital, merecida ter seu nome ligado a uma rua. Era o velho Zé Pedrosa [...]
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O Alto de Nazaré outrora Estrada de Nazaré

Pela esquerda de quem olha a foto é a Joaquim Nabuco, outrora chamada a Estrada de Nazaré. Os bondes da linha paravam aí [...]
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Era o botequim ‘A Sereia’

Este prédio tem uma história que o dr. Francisco Pereira da Silva se esqueceu de contar quando fez a apologia da revolução de 1930, na Câmara Municipal.
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A Igreja de São Benedito

Agora somente restam o casebre e o velho sino que durante anos chamou os fiéis do bairro da Praça 14 para os ofícios religiosos. Mantida pelo próprio povo, na rua Jonatas Pedrosa.
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São os Adventistas do Sétimo Dia

São os Adventistas do Sétimo Dia, que guardam o sábado e não o domingo. Na lógica de que não há segunda sem primeiro, e que, portanto, o sétimo dia [...]
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Monumento à abertura dos Portos

E o que muita gente não sabe é que por debaixo desse calçamento existe uma passagem (subterrânea, naturalmente), ligando o Monumento ao Teatro Amazonas e vice versa.
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O chapeuzinho e o avental são dispensáveis

A ausência de freguesia é devido à fartura. Ou falta de dinheiro também. Um aspecto parcial do Mercado, lá no pavilhão onde vendem porco e vísceras.
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Em fotografia para ser melhor vista

A Deusa Thêmis, a Dama da Justiça, que aí está, vem provar que precisa enxergar para decidir, e a balança deve pender sempre para o lado que tiver razão.
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O preço de um Palácio: 200 contos de réis

A residência era de um alemão, Waldemar Scholz, salvo engano, que ganhou muito dinheiro quando a borracha era o ouro negro e acendia charuto com nota de 500 mil réis.
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Apesar de veterano não foi o primeiro

Não sabemos se é uma história ou estória, mas dizem que ele foi feito para a guerra do Pacífico. Levando a presença da civilização aos pontos mais distantes da hinterlândia.
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O campo do General Osório

Não vamos falar do estádio construído em frente ao antigo quartel do 27º B. B., onde era uma praça cheia de mangueiras. O campo é o assunto.
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Aqui podia ser a capital da cidade

Não se pode negar que a Marechal já foi o pulmão, sem ter perdido de todo o seu cartaz, muito embora o progresso da cidade tenha dado condição a outras artérias nas adjacências.
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Jogo de bolinha agora é Turitis

Já não se joga mais a “casa”, e o “mata-mata”. Mas o triângulo ainda é conservado com algumas alterações. Não precisa ler a legenda, basta olhar a foto para sentir saudades.
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A segurança depende disso

Vamos chamá-lo então de rádio-farol, com as desculpas de um possível engano. Em quase todas as partes da cidade, à noite, nota-se, então, a sua presença.
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O Rio também faz parte da cidade

Embora as “catráias” do porto façam lembrar os portugueses, muitos nativos fizeram seu meio de vida. No transporte de pessoas ou bagagens, do “roadway” para os navios ou vice-versa.
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Já foram úteis e agradáveis, as chatinhas de rodas

É gostoso de se ver e já foi também de se andar, como passageiros ou tripulantes. No tempo em que as águas dos rios do Amazonas tinham poesia.
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Assim como em muitas partes

A meninada bate bola, no preparo dos craques do futuro. Um “racha” danado, com homenagens ao Pelé, Gilmar, Amarildo e outros bicampeões do mundo.
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Vila Rosas do comendador Joaquim Gonçalves de Araújo

Hoje apresentamos a fachada da fábrica, do edifício principal, uma arquitetura bonita, ao estilo da época." O prédio “Vila Rosas”, tinha tudo. Montada em pedra para durar.
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De utilidades domésticas através dos anos

Não interessa muito, pois o personagem é o velho amolador ambulante com seus movimentos sincronizados, tal qual uma máquina.
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Do piano ao colchão de molas

são carregadores do porto, o que equivale a raio de ação entre o portaló do navio até o portão do “roadway”. Daí em diante, o negócio é diferente.
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Igreja Salesiana Dom Bosco

Na praça que tem seu nome e que já foi “Heliodoro Balbi”, ergue-se a igreja de Dom Bosco, mostrando onde se iniciou a grande obra da consagração salesiana.
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Os incorrigíveis empinadores de papagaio de papel

O menino da foto é um exemplo daquilo que todos nós somos e que muitos ainda hão de ser: incorrigíveis empinadores de papagaio de papel, sem distinção de cor, credo ou posição social.
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Muito bem andou quem o chamou de “cá te espero”

Em todas as partes da cidade ele está sendo vendido, sujeitando-se à exploração do câmbio negro, que a SUNAB está tentando evitar. A preço mais razoável ao povo, vendendo-o.
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Há mais de quatrocentos anos um confrade já dizia

Não distraiam as vistas assim olhando para o resto da paisagem, admirem bem o mamoeiro e concordem que tinha razão o sujeito que chamou este país de essencialmente agrícola.
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Ficou tudo na boa intenção e no início das obras

Depois de vários anos houve um movimento, sadio como todos os bons movimentos, para dar ao Amazonas uma nova Escola de Aprendizes Marinheiros.
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Vista das Pontes do bairro de Educandos

A primeira é a Ponte Ephigênio de Salles a segunda é a Juscelino Kubitschek. De linhas arquitetônicas e estruturas completamente diferentes porém sólidas, as duas pontes atestam duas épocas.
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Os apelidos engraçados

O futuro, para todos eles, é uma incógnita, mas, enquanto isto, se divertem no campinho da sede do Nacional e se sentem uns futuros heróis dos gramados, quase uns campeões do mundo.
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Paris perdeu um pedaço do seu fulgor

Desde o pandeiro até o piano, saxofones, baterias, tambores, pistões, flautas, clarinetes e trombones. De tudo, desde o instrumento de origem estrangeira até o nacional da fábrica “Veril”.
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O dono da casa é o dono da rua

Casa simples, de taipa socada, no bom estilo do século em que foi construída. O dono era o velho Antônio Barroso, primeiro morador do caminho, depois travessa e atualmente Rua do Barroso.
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A cidade, prima pobre da outra a flutuante, aguarda a cheia do rio

É a prima pobre da outra, a flutuante. Anualmente cai na lama, num desespero tremendo. Só conhece o lado ruim da vida e, por isso mesmo, é assim tristonha.
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Patronato Profissional Santa Terezinha

Com a chegada das irmãs da congregação Salesiana, vindas do colégio Nossa Senhora Auxiliadora que anunciaram que iam ensinar o catecismo às meninas e construir um colégio.
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Cela da Penitenciária Central do Estado

Não imaginamos se aumenta o suplício ou é um paliativo para o sofrimento. Se foi feito como distração ou um modo singular de penitência, um lembrete de que a vida aqui fora é muito melhor.
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Instrumento de subir e descer, também

Toda em madeira de lei, envernizada, é encerada diariamente. No comum para subir e descer, que é a principal do Palácio Rio Negro.
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O panorama do alto é visto melhor, Palácio Rio Negro

A gente sabe que é assim, pela topografia do terreno (gostaram!?) e outras imaginações. Mas, de memória, dificilmente se conseguirá reconstruir.
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Um “entala gato” muito concorrido

Tem freguesia certa e até selecionada. Fazem fila pra comprar e não raro encosta um carro, de placa particular, pra uma compra ligeira. O negócio vai aumentando e os compradores também.
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E o circo chegou – novo circo americano

Grandes circos já nos visitaram, armando suas lonas na Praça Pedro II (onde está o então, IAPETEC), na Praça da Saudade, na Cachoeirinha, na Praça 14 ou no terreno da Capitania.
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Antiga Penitenciária da Sete de Setembro

Lá por dentro é muito diferente, com as celas, entre elas a célebre 25. Corredores sombrios, guardando muitos mistérios, histórias que nunca foram contadas e que é bem melhor nem tocar.
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Dos tempos do comendador

E a foto representa a entrada, da fábrica Brasil-Hévea, agora de outros donos. A fábrica em si, foi um monumento à civilização e ao progresso. Não beneficia somente borracha e castanha.
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De tão velho ninguém liga muito pra ele

Manaus era muito menos Manaus do que é hoje, mas Adolpho compreendeu que por mais “mixuruca” que seja uma cidade tem que ter um mercado. E tacou a fazer à altura de nossa população.
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Elevador dos Correios e Telégrafos

Não sabemos se ele é o ascensor ou elevador, por ignorância completa da ética do estilo que regem esses depósitos de conduzir gente e carga também.
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Ainda é tempo de salvar o prédio

Na esquina da Instalação com a Saldanha Marinho, lado da praça Dom Bosco, ergue-se o casarão da foto. Já foi Delegacia Fiscal. Com frente para a Itamaracá. Tem seu passado, tem sua história.
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Demolição da antiga agência do Banco do Brasil

Deixando recordações da Manaus antiga, que tinha orgulho do prédio do Banco do Brasil. Muitos discordam de ter vindo a baixo o que já se convencionara ser um monumento da cidade.
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A velha rampa do mercado

Onde se compra mais barato e também, às vezes, acima da tabela. A praia das noites de luar, bem concorrida e alegre, à luz das lamparinas, quando no tempo da melancia.
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A onça e o jacaré, na piscina do quartel

E o jacaré assim parado, espera a chegada da onça que o pega pelo rabo. O jacaré foi perdendo seu prestígio, até ser pego vivo, para ser transformado em bolsas, sapatos, cintos e pulseiras.
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Um recanto do Éden, igarapé do bairro de São Jorge

A foto não foi tirada no Éden. E sim tirada no Igarapé do bairro de São Jorge. Os moradores das proximidades também encontram beleza na natureza, verde na mata e paz no ambiente.
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Imponência que dignifica e engrandece

A deusa Themis, de nosso Templo de Justiça, tem muitas histórias para serem contadas. A de um jovem que escalou as colunas e chegou até lá, arriscando a vida, para vendar-lhe os olhos.
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A vida como ela é – era um moço forte

Depois de bem amarrado, fazem a experiência, verificam, que tudo foi bem feito. E vem a operação, assim, sensacional. De braços e mãos presos, o homem vai afrouxando os nós das cordas.
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As feiras livres em Manaus

Aqui nesta heróica cidade, elas apareceram com um prefeito, Emanuel de Moraes e fizeram furor. Reunindo agricultores de Manaquiri, Careiro, Cambixi e outras regiões circunvizinhas.
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Alguém já disse que o folião é um estado da alma

E foi-se o Carnaval, como sempre deixando um milhão de saudades. Agora é cinzas. Logo, o simbolismo marcante na alma de um povo pobretão e com poucos momentos de felicidade.
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Ela conta as alegrias da cidade

Desfile escolar bota estudante nela. Parada militar traz soldados para desfilar. Passou pela Avenida todo mundo corre pra ver. Ou seja, é aqui onde se faz o carnaval de rua da cidade.
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Folias carnavalescas -1964

É hoje, domingo, segunda e terça! Quarta-feira não tem mais. Aproveitem as “folias carnavalescas-1964”, e gritem com Rei Momo: conosco ninguém podemos!
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Carnaval também tem disso

Quando a moçada cansa é porque a festa acabou ou no salão o negócio está de lascar. Roupa colada ao corpo, bem molhadinhas, elas procuram um pouco de ar, nas janelas
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A Rainha do Carnaval do Sul América

Para a bonita rainha que ornamentos a foto dos dois, a explicação mais exata seria esta: acidente, ou incidente, de trabalho e estamos conversados.
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E mora gente aí – visão para distrair o leitor

Quando o rio encher, fica incorporado a “Cidade Flutuante”, somando-se aos inúmeros cubículos de seu modo e feitio que proliferam pelas redondezas.
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Dentro da água também se brinca

Essa animação toda, com uns mergulhos acontece nos balneários da cidade, com cenas que se repetem idênticas a esta de domingo último, no Guanabara Clube de Campo.
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Venha de “sujo”, mas brinque o carnaval

Fantasia é coisa que se arranja, e, depois de “umas na cara”, vale tudo. Pinte-se, ponha uma saia, enrole a cabeça. Venha de “sujo”, mas brinque o carnaval.
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Já chegou o carnaval, a festa do povo

E o Carnaval chegou, a festa do povo, sem igual, absoluto. Invadindo a alma do brasileiro, que larga até o futebol e o jogo do bicho, para ficar apenas com uma destas três tradições.
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Alguém ainda entra pelo cano

Levando o precioso liquido a centenas ou milhares de residências. Alinhamento perfeito. De perto, também são agradáveis, principalmente quando se recorda o fim que terão.
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O Castelo da Vila Municipal

A história do castelo, em si, perde valor, comparada ao homem que ali construiu seu lar. Assim, o castelo do coronel Auton Furtado, a grandeza do próprio homem.
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Vasco Farias, sem ser artista, vive de cinema

Para contentamento de seus amigos, que o querem, pelo menos, centenário. Com os “parabéns para você”, a nossa homenagem. Que sabemos ser de toda a cidade, que quer o seu bem.
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Dos tempos em que mentira era potoca

Manaus já teve coisas belas em seus parques e jardins. O tempo e os homens fizeram desaparecer, restando alguns remanescentes para agradar um pouco a paisagem e fazer relembrar o passado.
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Daqui sai a água para a cidade

Reservatório da Castelhana. Deve ter uma história justificando o nome. Sua idade avançada é digna de uma aposentadoria. Mas ele teima em servir ao povo, às vezes bem, às vezes mal.
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De circo, futebol e apartamentos

E o edifício do IAPETC aí está, sem até hoje se encontrar explicação para o gesto do dr. Newton: fez o prédio e nunca apareceu por aqui, para pedir votos.
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É natural que o efeito agrade sem lembrar os andaimes do edifício

Luís Bacellar tinha "livro custando um mil cruzeiro distribuído pela livraria São José, do Rio de Janeiro", era poeta reconhecido em Manaus.
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15 anos da Fundação do Jornal A Gazeta

Um vespertino que nasceu grande, pois sabia de sua missão. Ocupando nestes 15 anos de relevo na vida de todo o Estado, com lutas e vitórias.
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Ele toca viola de papo pro ar

Pela casa que fez, aquela de arquitetura baseada em tábuas e muito prego, que fica ali no Igarapé de Manaus, dominando a Major Gabriel e a Ipixuna, lá em baixo atolados na lama.
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Altos da Guarda Moria da Alfândega

Pelo lado esquerdo um pedacinho da Alfândega e os altos do correio e o edifício em construção da Lobrás, mais pomposo e mais moderno. O marco do centenário da cidade e o “Abrigo Pensador”.
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São Sebastião Guerreiro militar

Não sabemos como veio para o Amazonas para se tornar no ritual tão conhecido na capital e no interior do Estado, como a Festa do “Pau do Santo”.
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Morar embaixo da ponte tem suas vantagens

Antigamente era endereço de quem não tinha residência" mas os flutuantes foram chegando à cidade grande e invadindo os igarapés.
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Lágrimas, refrigérios, lenitivos

As colunatas circulavam toda a praça pela Ramos Ferreira, Ferreira Penna, Epaminondas e Simão Bolívar. De tão bonita que um dia levaram Tenreiro Aranha para o centro do logradouro.
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Vista do roadway da Manaus Harbour Limited

Como ponto pitoresco não chama mais a atenção do povo para as visitas principalmente nas tardes de domingo. E o velho “roadway” de tão velho e abandonado vai acabar pedindo aposentadoria.
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Catraia já foi transporte coletivo

E o catraieiro com suas falas batendo na água, movimentando a pesada catraia que apesar do progresso ainda vão da Rua dos Andradas ao Educandos.
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alegria dos menores na pesca do caniço

Quando a sorte ajuda, dá mais de uma “enfiada”. O flagrante, se saísse num postal de turismo, estaria “depondo contra os nossos foros de cidade civilizada”.
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Também pode ser chamada palafita

De perna de pau mas próprias do nosso entender. Quando o rio enche são gostosas para os passeios de canoa, a pesca mesmo da janela da casa, os mergulhos.
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Fábrica de Cerveja do Miranda Corrêa

Nada de Antártica ou de Brahma. A cerveja que bebíamos era feita em casa, muito nossa, embora o levedo e a cevada fossem importados. A água era a do Rio Negro mesmo.
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Luxo, conforto, comodidade: Hotel Amazonas

Por fim, o hotel aí está. Com novos donos, mas o mesmo luxo, conforto, comodidade. E com quase 80 por cento da população conhecendo-o apenas “de vista”.
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Em fila indiana para o álbum da família

Sorridentes e felizes que o material é bom e de fácil venda. Na foto alguns vendedores de jornais em fila saindo para executar seu trabalho.
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Matagal assinala tristeza e abandono

Em seus áureos tempos, teve direito até a placa de bonde. Foi Velódromo e Parque Infantil Ribeiro Júnior e em 1964 encontrava-se abandonado.
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Fiat lux! E a cidade ficou mais bonita

À noite o espetáculo é mais alegre. Muita luz, mais alegria. Antes de ser “O Guarany”, foi o “Alcazar” e não sabemos o que era antes.
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Casa de força e luz do Cinema Ypiranga

A parede é da casa de força e luz do Cinema “Ypiranga”, no bairro de Cachoeirinha. Para os lados do Conjunto Residencial “Juscelino Kubitscheck”.
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Prédio do Piquete da Cavalaria da Força Policial

Foto do prédio do Piquete da Cavalaria. Foi daí, que Dico Tavares saiu na terça feira de carnaval para a batalha campal onde houve tiros com mortos e feridos.
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Personificação viva do Amazonas, Plínio Ramos Coelho

Foi constituinte em 1947, deputado federal de 1950 a 1954. Foi governador eleito em uma das campanhas cívicas de maior brilho de nossa história.
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Apesar dos pesares, ainda é riqueza

O flagrante é recente, atual. Mas poderia ser do início do século, que em nada mudaria. Ou melhor, os homens que trabalham seriam outros mas a maneira da tarefa permanece a mesma.
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“Seu” Francisco de frente e de perfil

Seu Francisco carrega o instrumento de trabalho, pois é funcionário do Departamento de águas, é encanador. A chave serve para enroscar e desenroscar.
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Eis aí um artista – Afrânio Mavignier de Castro

O pintor, escultor e desenhista Afrânio Mavignier de Castro foi destaque na coluna A Cidade em Foto por seus trabalhos e sua vida dedicada a arte.
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Igrejinha do Pobre Diabo

Ela sempre foi assim, simples e bonita. E branca, com muita alegria. Primeiro, estava sozinha, poucos vizinhos, com umas casinhas na parte de trás. Tem uma história e uma estória.
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Assim como muita gente

O da foto prepara-se para pastar em plena Eduardo Ribeiro, pertinho da Sete de Setembro. Em sua humildade não percebe o tráfego e o sinaleiro e muito menos o local.
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Nasceu Jesus lá em Belém

Com ajuda do atual diretor, dr. Ribamar Coelho, o guarda Macário preparou o presépio, onde, com sua arte, tenta reproduzir, de acordo com sua imaginação, a Belém da Judéia, onde nasceu Jesus
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Coreto do Jardim da Praça Heliodoro Balbi

Ambiente bem brasileiro, que só é cidade quando possui um jardim e um coreto. O coreto da foto, localizado na Praça Heliodoro Balbi ou da Polícia é uma das tradições de Manaus.
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Uma paisagem bucólica pertinho da Ponte Cabral

De madeira de lei, sem medo de cupim, fica pertinho da Ponte Cabral. Do ponto de ônibus, da rua ou das janelas das casas circunvizinhas, a gente enxerga, pensando às vezes que é um pombal.
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Eis aí o nosso guia – o relógio da Avenida

Certo ou errado, com diferença de minutos, adiantado ou atrasado, é ele que tem a obrigação de marcar a hora certa, oficial para toda a cidade em 1963.
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Manaus avista Manaus do alto do Teatro Amazonas

De todos os estilos. Do bangalô à residência senhorial. Sem preconceitos. O gigante de cimento armado, avançando assim, para os céus, não diminui os seus vizinhos menores.
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Assim fizemos cem anos

Contracenando com a Igreja da Matriz, a praça e o ônibus, um retrato do governador Plínio Coelho. Outros homens, outras épocas. O marco é de 1950, de um 5 de setembro.
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Entrada principal do Instituto Benjamin Constant

Verdadeira obra de arte, de arquitetura e escultura. Quando os operários eram artistas e colocavam assim, a alma em seus trabalhos. Sem salário mínimo, previdência social e direito de greve.
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A chaminé da Manaos Improvementes

Nunca foi de fábrica ou coisa que o valha, pois a missão que lhe competia era bem diferente. A chaminé era da empresa, Manaos Improvementes.
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Os antigos ônibus cara chata

E os coletivos foram aumentando e tomando conta da cidade. Começaram com passagens a dois cruzeiros e hoje já está a 30. Mas sem esquecer o “Zepelim” feito pelo Barata e vendido ao Moleiro.
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Como nos contos de fadas

Dia virá em que o progresso na sua ânsia de mudar tudo, acabará com o Palacete. Sim! O Palacete, um dos poucos que ainda restam, de uma época faustosa que fez de Manaus a “Cidade Risonha”.
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A cachoeira da Companhia de Eletricidade de Manaus

Não tem a potência hidráulica de Paulo Afonso ou de Sete Quedas. Na verdade, nem potência tem, nem cachoeira é.
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O vale do esquecimento

São os visionários, que veem tudo azul. Mas existem os céticos, prevendo para breve uma invasão de flutuantes. Boiando no inverno; encalhados na lama, nas vazantes.
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Decreto do doutor Presidente

O Decreto do doutor Presidente trata sobre o horário de verão. Os relógios devem ser avançados em uma hora. O dia começa mais cedo e acaba também.
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Sempre aos domingos no campo do Luso

Quando os cavalos abandonaram o Parque e começaram a aparecer as primeiras casas do Beco do Macedo, matando os pés de araçá, começaram também as primeiras “arquibancadas” a domicilio.
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Garbo, presteza e eficiência

Quando a ordem era perturbada, a patrulha saia reforçada, com soldados de dia à “companhia”, ou da própria guarda do quartel. O Regulamento Disciplinar do Exército era o manual da patrulha.
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Velha Praça João Pessoa, atual Praça da Polícia

Os nossos ilustres legisladores municipais tem um jeito próprio para mudar os nomes das coisas e quebrar velhas tradições, que são históricas da cidade. E as crianças brincando na praça.
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De tudo, apenas um vazio

Na casa do local citado foi instalada oficialmente a Província do Amazonas, com Ata e tudo, uma história (com H mesmo) para ser cantada pelo professor Mário Ypiranga em tempo oportuno.
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Pavilhões da antiga sub usina da Manaus Tramways

O velho poste de ferro da “Companhia”, abandonado, formato em cruz, num simbolismo gritante. E o contraste do outro, de cimento armado, com suas cruzetas simétricas.
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Imagem de Cristo Rei na Praça dos Remédios

Os navegantes ou transeuntes, ricos e pobres, sem preconceito de raça, cor, credo político e religioso, se sentem pequeninos. Ele é onipotente, de braços abertos, para proteger os humildes.
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Jornalista Rogaciano Leite

De quando em vez é visto nas ruas de Manaus. O que o torna um cidadão desta capital. Tão nosso quanto de qualquer lugar, que os poetas não conhecem fronteiras. E os jornalistas também.
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Placa de venda de lotes de terras na estrada do Japiim

Fica na margem da estrada do Japiim, no bairro da Raiz, com saída e entrada pela Cachoeirinha e Ponta Pelada. Quando a cidade crescer, mais um pouco, ficará pertinho do centro.
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Flutuantes fora da cidade dos ditos

Flutuantes do Igarapé de Manaus, vistos de cima da Primeira Ponte, tendo como horizonte a margem do Educandos, também cheia deles em 1963.
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Rodinha intelectual da Avenida

Chova ou faça sol, eles se reúnem, diariamente e pela manhã, para o bate papo. O cafezinho é apenas para a ocupação da banca e suas cadeiras.
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Os filhos (oficiais) de Candinha: na intimidade Herculano e Josa

Um veio do Maranhão; o outro foi e voltou. Ambos vivem do riso e algumas vezes das lágrimas dos outros. Fazem imprensa. O de gravata gosta do traje esporte; e sim ele prefere o paletó.
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Portão do Parque Amazonense

Um pouco do passado de uma cidade gostosa. Com corridas de cavalos no Parque Amazonense, onde está o portão. O progresso chegou transformando o local. O portão ficou, agora bem estragado.
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O Jahu, sozinho! Era um homem trabalhador

Vendia mungunzá. Tinha uma campainha, espécie de sirene, pedindo assim, passagem. Depois veio a cegueira. Fechou o negócio. Passou a pedir. Não se acabrunhou.
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Ora, direis, isto é passado: os bondes de Manaus

O velho bonde na foto da empresa The Manaos Tramways and Light Co. Ltd, deteriorado, abandonado, perdido lá na sub-usina da Cachoeirinha em 1963.
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Reunião dos engraxates mirins

Sempre sorridentes e pacientes, que a profissão assim os obriga. As reuniões são comuns no meio da rua. Discutem problemas da classe e elevam, sem memorial à COAP, o preço do trabalho.
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Onde se lava a roupa suja, em águas de igarapé

Em Manaus, ano de 1963, o ditado “roupa suja se lava em casa” não funcionava muito bem, isso era geralmente feito em águas dos igarapés.
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Miséria às vezes tem comodidade e placidez

Ela sentou-se placidamente num lugar qualquer do mercado grande e na vista de todos promoveu sua refeição, colhida ali mesmo, de corações generosos.
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O espanto faz parte do negócio

Nem ele se assustou com o fotógrafo, nem está com medo da polícia, que o negócio é legalizado, títulos ao portador, e demais quejandos exigidos num empreendimento sério.
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As crianças que frequentam o Matadouro

Fotografia de algumas crianças que frequentavam o matadouro público e lavavam as tripas e outras vísceras e que se alimentavam ali mesmo, numa refeição ligeira mas nunca passageira.
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Até o orgulho acabou – Parque 10 de Novembro

Tudo isto acabou, embora ele ainda resista, no abandono a que foi relegado, pois é amazonense da gema, de um glebarismo maravilhoso. Teimoso, portanto. Não foi esquecido de todo.
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Era uma vez um palácio encantado

O grande edifício abandonado que o povo batizou de "Solar dos urubus", localizado num dos pontos mais bonitos da antiga Vila Municipal.
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Lojas Brasileiras de Preço Limitado

O grande edifício sendo edificado, que antes era a loja "4.400" ou "Bazar das Novidades", passou a ser denominado "Lojas Brasileiras de Preço Limitado".
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Então você não sabia? receita do Tacacá

A receita é igual as outras: tem goma bem cozida, tucupi do bom, pimenta malagueta ou murupi, jambu. O gosto porém é diferente. Um sabor que faz a moçada preferi-lo, e os mais velhos também.
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Bom gosto (às vezes) é privilegio

O cidadão que admira não é um caso isolado. Em questão de bom gosto estamos com ele, com grande parte da população, e com o artista que preparou a vitrine. Nada entulhado. Discrição.
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Travessa Tabelião Lessa

As vendas não legalizadas de feirantes na Travessa Tabelião Lessa, ao lado do pavilhão do peixe do Mercado Municipal em 1963.
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O pintor Moacir Andrade conhecido em todo o país

Tem talento, concentrados nas mãos, no cérebro, nos olhos. Mãos que pintam, cérebro que imagina coisas bonitas, olhos que sabem ver o que os mais cegos que os próprios cegos não enxergam.
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Cartão postal para turismo abstrato

Tem leme, proa, passadiço, aviso aos navegantes. Mas não é navio. Também possui telhado. Em seus seis andares, um pouco de majestade sobre os humildes flutuantes da margem oposta.
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Impávidos e aguerridos eles são os donos da calçada

Coluna do Jornal A Gazeta retratando os vendedores ambulantes e o seu ponto preferido em Manaus na época: a rua Marquês de Santa Cruz.
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Evite que alguém lhe pise os calos!

De tesourinha, pinça e muita habilidade. Em poucos minutos o provável leitor estará curado pelas mãos hábeis do calista ambulante. Na vista de todos ele opera o milagre.
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Construção da Igreja de São José Operário

Coluna A Cidade em Foto dedicada a grandiosa construção da Igreja de São José Operário pela congregação salesiana em Manaus.
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Uma nova profissão: a de vendedor de picolé

Conheça a profissão que, bem trabalhada, era rendosa, dando a média de três cruzeiros de lucro em cada picolé vendido pela cidade de Manaus em 1963.
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Para onde vai o trânsito?

O sinal pintado no asfalto da Avenida indica o contrário. Qual o certo: o risco ou a placa? Por fim, por via das dúvidas ficamos de longe, para evitar colisões.
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